As baratas enxergam no escuro
e já estou psicótico com uma
toda madrugada me olhando
com seus grandes olhos
de âmbar.
Não pega bem ser visto como
um doido de marca maior
só por que não durmo
e passo a noite
beijando as paredes,
limpando os livros,
procurando debaixo da cama
uma flor antiga presente
de alguém linda.
Oh, será que essa barata
com seus grandes olhos castanhos
é a moça que me ofereceu um dia
a tal flor antiga que busco em vão
debaixo da cama?
ela usa vestido? rsrs
ResponderExcluirPode ser a moça, sim, reduzida por algum inseto.
beijoss
A verdade é que não consigo dissociar baratas de Kafka...:-)
ResponderExcluirQuem dera fosse um homem, um príncipe sob encantamento...rs
Beijos,
Ha muitas baratas que preciso deixar de lado tbm. Me identifiquei muito fácil, caro poeta!
ResponderExcluirAbraço!
Só vc mesmo para fazer barata virar poesia.
ResponderExcluirBeijo.
vim conhecer seu blog e adorei sua poesia!
ResponderExcluiressa barata não sai do teu quarto?
ResponderExcluirHum!!! Estranho...
De quem será a culpa?
Beijinho, bruxo -poeta