Tentarei lhe escrever um poema bonitinho
sem nenhum traço de tristeza
e de vazio,
pra você que tem uma bonequinha de pano
e tantos esmaltes jogados debaixo da cama.
Veremos se consigo,
primeiro pinto suas unhas
e mordo todos os seus dedinhos.
Antes que você diga
que estou viajando
e que o meu mal
é a solidão,
beijo seus lábios e afogo meu nariz
no redemoinho da sua nuca
de pelos castanhos.
O perfume não me diga,
não me diga, eu conheço:
é o perfume da quimera do marinheiro
a conversar agora com os golfinhos.
Meigo! =)
ResponderExcluirQue gracinha!!!
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